Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?
Entrar para o Espaço Cubo não é um emprego novo que você trabalha e vai embora cuidar das suas coisas, estar no Espaço Cubo é uma escolha de vida, não há separação entre a vida pessoal e o trabalho, e todo mundo, mas todo mundo mesmo, pena muito pra aprender a se portar como um agente produtivo, é uma batalha diária, aqui é como se fosse um núcleo de estudos de comportamento e quem mais estuda, quem mais está concentrado e capta cada virgula de cada frase, quem assimila melhor o “você é o símbolo que emite” é quem mais avança. Enfim, não dá muito pra explicar o que é estar no Cubo, é só vivendo mesmo.
Outra coisa que aprendi uma vez ouvindo o Paul Singer falar no Calango na Mesa do ano passado que nunca esqueço: “não adianta você só se sacrificar pelo coletivo, apesar de que em muitos momentos você terá que se moldar para sobreviver, você tem que estar bem estando no coletivo, tem que se sentir realizado”. Aqui ninguém recebe salário pra trabalhar e não há um que não chegue cedo e só vá embora a noite, é a carga horária de trabalho mais longa que há, mas ninguém submete ninguém a isso, fazemos por que gostamos, trabalhamos horrores por que é o que nos estimula a viver, pensar que o que estamos construindo é muito maior do que uma conta recheada de dinheiro, é mercado novo, é mudança nas estruturas formais, derrubar paradigmas e criar novos. Somos estimulados por acreditar no que fazemos, muito.
Como já disse algumas vezes aqui, surgiu o novo setor do Espaço Cubo, o Negócios ao Cubo e eu e Marielle migramos pra ele. A sensação de você sentir responsabilidades maiores em mãos desencadeia em vontade de fazer acontecer e quem está em volta acredita, passa a confiar e isso dá um gás, estimula... Cada vez mais quero encaminhar projetos, escrever, pensar em editais, como fazer para os nossos projetos se alimentarem, como captar cada vez mais sustentabilidade para desenvolver o que estamos planejando... Posso estar enganada, ou ainda não tenha enxergado tudo o que esse novo setor tem pra me oferecer em satisfação pessoal, porém já me sinto realizada.
Porém nada é um mar de flores (ainda bem). Foi apanhando que aprendi o pouco que é o que sei, não há por que se acomodar por achar que sabe demais, não há teto para avanço dum indivíduo, logo, a batalha intensa de investimento no projeto como um todo refletirá a nós mesmo,s tendo noção sempre que “o ideal está longe, muito longe!”.
A cada momento que somos noticiados de mais visualização e reconhecimento, maior é o caminho a percorrer.
Eu escolho por empunhar a caneta e escrever história.