quarta-feira, 15 de abril de 2009

Capitulo IV

Música do dia


Hoje será o capítulo de importancia da minha vida, então ficaremos com State Of Love and Trust, a música do Pearl Jam que me marcou, rs... tanto que a tatuagem que carrego no corpo é ela. Clique aqui.


Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?


Então entro pro Cubo no final de fevereiro de 2008. Comecei no setor Cubo Comunicação produzindo uma nota por dia no blog do Espaço Cubo, época que a linha editorial do blog do Cubo abrangia o país todo, cinco notícias por dia relacionadas à cena brasileira de música independente e eu produzia apenas uma por dia. Pouco a pouco foi deixando de ser tão lerda, fazendo duas, três, postando sempre, até que uns 3 meses depois peguei a editoria do blog e deixei agora que mudei de setor e a Driade tornou-se coordenadora da frente.


Entrar para o Espaço Cubo não é um emprego novo que você trabalha e vai embora cuidar das suas coisas, estar no Espaço Cubo é uma escolha de vida, não há separação entre a vida pessoal e o trabalho, e todo mundo, mas todo mundo mesmo, pena muito pra aprender a se portar como um agente produtivo, é uma batalha diária, aqui é como se fosse um núcleo de estudos de comportamento e quem mais estuda, quem mais está concentrado e capta cada virgula de cada frase, quem assimila melhor o “você é o símbolo que emite” é quem mais avança. Enfim, não dá muito pra explicar o que é estar no Cubo, é só vivendo mesmo.

Outra coisa que aprendi uma vez ouvindo o Paul Singer falar no Calango na Mesa do ano passado que nunca esqueço: “não adianta você só se sacrificar pelo coletivo, apesar de que em muitos momentos você terá que se moldar para sobreviver, você tem que estar bem estando no coletivo, tem que se sentir realizado”. Aqui ninguém recebe salário pra trabalhar e não há um que não chegue cedo e só vá embora a noite, é a carga horária de trabalho mais longa que há, mas ninguém submete ninguém a isso, fazemos por que gostamos, trabalhamos horrores por que é o que nos estimula a viver, pensar que o que estamos construindo é muito maior do que uma conta recheada de dinheiro, é mercado novo, é mudança nas estruturas formais, derrubar paradigmas e criar novos. Somos estimulados por acreditar no que fazemos, muito.

Como já disse algumas vezes aqui, surgiu o novo setor do Espaço Cubo, o Negócios ao Cubo e eu e Marielle migramos pra ele. A sensação de você sentir responsabilidades maiores em mãos desencadeia em vontade de fazer acontecer e quem está em volta acredita, passa a confiar e isso dá um gás, estimula... Cada vez mais quero encaminhar projetos, escrever, pensar em editais, como fazer para os nossos projetos se alimentarem, como captar cada vez mais sustentabilidade para desenvolver o que estamos planejando... Posso estar enganada, ou ainda não tenha enxergado tudo o que esse novo setor tem pra me oferecer em satisfação pessoal, porém já me sinto realizada.

Porém nada é um mar de flores (ainda bem). Foi apanhando que aprendi o pouco que é o que sei, não há por que se acomodar por achar que sabe demais, não há teto para avanço dum indivíduo, logo, a batalha intensa de investimento no projeto como um todo refletirá a nós mesmo,s tendo noção sempre que “o ideal está longe, muito longe!”.

A cada momento que somos noticiados de mais visualização e reconhecimento, maior é o caminho a percorrer.

Eu escolho por empunhar a caneta e escrever história.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Encubada: O dia de um agente Cubista

Depois do corre corre de inscrever projetos para leis de incentivo, eis que o setor de negócio do Espaço Cubo se foca pra literalmente em arrumar a casa! Depois duma bela de uma faxina nos meandros mais obscuros que cercam a sede Espaço Cubo (teias de aranhas, as próprias aranhas coitadas perderam a casa), muita poeira foi levantada e retirada. Pra quem sempre vinha no Cubo e perguntava de banheiro e quando a resposta era, “puts, não temos banheiro”, uma surpresa, agora a sede Espaço Cubo volta a ter água, sendo assim mais comodidade e conforto tanto pra quem passa dias aqui como para visitantes.

Passando disso, eis que os estúdios de gravação ganharam agendas digitalizadas e disponíveis a qualquer um. Sim! Bandas que querem negociar horário fixo com nós e com outros integrantes de banda terão disponível na ferramenta AGENDA (ou calendar) do próprio GMAIL todos os horários tanto do estúdio de ensaio como do de gravação.

Falando nisso, como fruto da campanha que lançamos no blog do Negócio ao Cubo ontem choveu banda ligando aqui correndo pra reservar seu horário em ambos os estúdio, agora estamos com apenas seis horários disponíveis no estúdio!

Quinta: 14h até 16h
Sexta: 16h15 até 18h15
Sábado: 14h até 16h
Sábado: 16h até 18h15

Corra e ligue aqui no Cubo.

Outra coisa bacana que o setor de negócios do Espaço Cubo está correndo é com o cadastro de todos os agentes que dispõem de alguma força de trabalho pra constituição do catálogo Cubo Card, como funciona isso? Todo mundo (tendo banda ou não) que podem oferecer algum trabalho (designer, programador de site, limpador de sofá, guardar noturno, limpador de piscina, catador de manga), poderão fazer seu cadastro como agente integrado no sistema de crédito Cubo Card e seu serviço será listado entre as dezenas de outros. Esse catálogo será disponível para nossas empresas integradas e qualquer outra pessoa que tiver cards e esteja afim de troca, logo não precisará mais do Cubo como intermediador na troca de Cubo Card, qualquer um que tiver esse catálogo e cards na mão poderá solicitar qualquer trabalho que esteja no catálogo, não é demais?

+ Para mais informações, mande um email para cubopesquisa@gmail.com ou ligue no Espaço Cubo 3052 0321

beijos!


Ah!

quase que me esqueço! Amanhã é aniversário da capital mais foda, a minha Cuiabá x)

Adivinha? Vamos comemorar com Rock'n Roll??

Saiba mais no www.hellcity.org

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Música do Dia!

Hoje apresento um hit da Vini Laranja, banda de Belém do Pará, veio pra edição cuiabana do Grito Rock e eu choquei, não conhecia. Hoje a trilha sonora desse post é Shoot the Little Sister, Vinil Laranja. Só clicar aqui. http://tramavirtual.uol.com.br/mp3PlayerW.jsp?id_musica=282587


Sabe da minha origem? Hã! Da onde eu venho?


Então, logo que começo a freqüentar o Empório da Notícia (agencia de assessoria de imprensa naquela época responsável pela Cubo Comunicação) e v

ou conhecendo as pessoas envolvidas na movimentação e vou me interessando cada vez mais. Eu queria mesmo era estar diretamente na produção dos eventos, porém estava na comunicação e aprendendo o b-a-bá: escrever nota de cobertura de banda e separar figuras para zines, e nada mais. Qualquer coisa mais que isso seria despender demais duma adolescente do ensino médio dum colégio salesiano e que ainda tinha um namorado pra investi tempo.


E foi bem nessa época que surge o blog Hell City, parido por Kléber da extinta banda “Niguém”, mas por

ele ter feito uma cobertura dum show criticando severamente uma banda (que nem lembro qual era) recebeu ameaças de apanhar na rua e largo mão do blog, hoje gerido por diversos agentes produtores de comunicação no cenário cuiabano.

Uma hora aquela ondinha de hard core malódico passou e até High School me enjoava. Rs. Termino o namoro com o guitarrista e começo a namora com outro cara de banda, Fornalha do The Melt. Bem nessa época surge a Volume, 27 bandas se reuniam pra começar a pensar ações no intuito de laboratoriar, pensar divisão em segmentos afim de fomenta a cena cuiabana. Eram cerca de 80 pessoas posicionada em círculo no espaço da Secretaria Municipal de Cultura – Clube Feminino. Nessa época até nosso digníssimo pocotó paraguaio Bruno Fiasques participava, alias, discordava de tudo, saiu frustrado, coitado. Rs.

Quatro comissões foram criadas (comunicação, eventos, sonorização e distribuição e o numero de bandas ia decrescendo ao passar do tempo, já que quem estava trabalhando se incomodava com quem não estava e a seleção natural acontecia, 20, 15, 10, 8, em dois anos o coletivo nem mais de bandas era, e sim de produtores e jornalistas. As tardes de sábado de plenária da Casa Fora do Eixo e o balaio, feira de artes integradas que fazíamos no domingo deixa saudades... O mais bacana é que por mais que as pessoas saíssem da Volume a maioria delas continuaram (e continuam) atuando na cena cuiabana, sendo por outros coletivos (como é o caso do Sindicatto Extremo Oeste, Coletivo Novo), o laboratório realmente foi foda.

Do núcleo duro, do início mesmo só eu fiquei: Um pouco antes do Grito Rock do ano passado termino meu namoro, passo no vestibular e entro de cabeça na produção do Festival: Além das coberturas de texto tinha que fazer a produção de levar as bandas do palco pra coletiva, aff muito trabalho pra quem num fazia praticamente nada. Foi depois disso que recebo o convite pra estagiar no Cubo.

Daqui continuamos no próximo e ultimo capítulo.